terça-feira, 8 de julho de 2014

O Horror no Hospital - Impressionantes Incidentes ocorridos em hospitais


Enquanto as florestas são cheias de coisas inexplicáveis e assustadoras, elas estão longe de concentrar o monopólio de ocorrências sobrenaturais. Se apenas uma parcela das estórias relatadas por profissionais da área médica forem reais, hospitais, casas de saúde, ambulatórios e outros estabelecimentos médicos também apresentam casos inexplicáveis envolvendo assombrações, especialmente as de natureza diabólica.

Enfermeiros lidam com aspectos da morte diariamente, e não é de causar surpresa que muitos se voltem para a religiosidade para encontrar sabedoria ou conforto. Entretanto, encontros com forças diabólicas podem influenciar o ponto de vista dos enfermeiros na eterna batalha entre o bem e o mal?  Uma página chamada AllNurses.com, reúne relatos de profissionais da área médica que compartilham experiências intrigantes que tiveram com pacientes à beira da morte.

Uma enfermeira contou um incidente perturbador. Certa vez, ela vinha tratando um paciente que sofria com uma doença terminal que seguramente o levaria a morte. Era questão de tempo até que seu organismo perdesse a luta. Apesar de medicado, o homem ainda resistia, pois estava aterrorizado com a noção de morrer. 

Toda vez que seu monitor de frequência cardíaca bipava, ele sussurrava, "Não me deixe morrer! Não me deixe morrer," escreveu a enfermeira. Um acompanhante designado tentou lhe dar algum conforto espiritual, mas ele continuava tenso repetindo que não podia morrer. Naquela mesma noite, algo inexplicável aconteceu. 

O paciente, internado no quarto 602, estava piorando, e a enfermeira fazia a ronda de rotina levando os medicamentos prescritos. Contudo, ela não estava preparada para o que encontrou quando abriu a porta.

"O homem estava estirado na cama, seu corpo hirto, rindo sem parar," escreveu a enfermeira. "Sua face toda tinha mudado, o rosto contorcido em uma expressão cheia de ódio e malícia. Seus olhos tinham um brilho que eu só posso definir como, maligno e um sorriso medonho nos lábios. Quando ele me viu parada na porta, segurando a bandeja com os medicamentos ele rosnou com uma voz gutural: "Nem pense em dar isso a ele. Sua vagabunda estúpida, deixe-o morrer de uma vez'". Em seguida o corpo do paciente se ergueu, flutuando alguns centímetros acima do colchão, ele estremeceu violentamente derrubando o soro e ao aparelho de monitoramento de sinais vitais. O corpo então caiu pesadamente sobre a cama".

Depois desse assustador incidente, o paciente teve um ataque cardíaco. Os médicos correram com o equipamento ressuscitador, mas o paciente morreu vinte minutos depois. Seus olhos foram fechados e um lençol colocado sobre seu corpo. O terror, entretanto, ainda não havia terminado. Poucos minutos depois que um médico confirmou a morte, os enfermeiros começaram a limpar o aposento, quando ouviram um gorgolejar vindo do corpo coberto. 


Ao se aproximar uma das plantonistas jurou ouvir as palavras: "Vocês me deixaram morrer". Uma das enfermeiras que ajudava na limpeza saiu correndo do quarto apavorada enquanto a outra puxou o lençol e se deparou com o cadáver com os olhos abertos a encarando e um filete de sangue correndo de sua boca. 

"Depois disso, coisas estranhas começaram a acontecer no quarto 602: sussurros, lamentos e alguns mencionavam até risadinhas abafadas. Tivemos mais três pacientes que não sobreviveram no quarto 602 em um período de poucas semanas, uma média de óbitos maior do que nos outros quartos", contou a enfermeira, "Nós, é claro, evitávamos falar a respeito, mas era impossível não perceber que havia algo estranho naquele quarto".

Por "estranho", a enfermeira apontou momentos em que o aposento ficava estranhamente frio, equipamentos elétricos simplesmente deixavam de funcionar, como se tivessem sido desligados da tomada, e um persistente cheiro de queimado. Os pacientes em recuperação também não gostavam do lugar: "Muitos se queixavam de inconvenientes, de arrepios e pesadelos. Outros diziam que estavam sentindo um pressentimento estranho. Uma senhora contou que não conseguia dormir enquanto estava no quarto e que não queria ficar ali sozinha de jeito nenhum, quando ela foi movida para outro aposento ela ficou mais calma e se recuperou".

"Por algum tempo, nós evitamos o quarto 602. Sempre que possível preferíamos colocar os pacientes em outro aposento, dando como desculpa um problema técnico, e mesmo quando tínhamos de colocar alguém lá, trocávamos tão logo surgia outra vaga. Uma noite, quando o 602 vazio, algo inexplicável aconteceu. Ouvimos um grito muito alto e todos que estavam de plantão correram para ver o que havia acontecido. Ao abrir a porta encontramos o quarto todo bagunçado como se um furacão tivesse varrido o lugar. A cama estava atravessada e o colchão jogado de lado. O cheiro de queimado era forte".

A enfermeira conta que depois desse acontecimento, a diretoria do hospital que pertencia a uma ordem religiosa, ordenou que o quarto 602 fosse fechado. Posteriormente houve rumores de que religiosos foram chamados para inspecionar o aposento, falou-se em um ritual de exorcismo mas ninguém soube ao certo qual a providência que foi tomada. Meses depois os incidentes foram diminuindo até que tudo voltasse ao normal.

"O pessoal mais antigo conhece a estória, mas ninguém gosta de falar à respeito do assunto. Só quem viu com os próprios olhos sabe o que aconteceu ali". 

Mas esta não é a única estória de horror relatada por enfermeiras na página. Uma outra profissional descreve uma terrível visão poucos minutos antes da morte de uma paciente.

"Eu estava cuidando de uma senhora que estava sob forte medicação, e que passava a maior parte do tempo inconsciente", escreveu a enfermeira que na época trabalhava em uma unidade de oncologia. Numa noite, já de madrugada, entrei no quarto para ministrar a medicação, a paciente continuava dormindo e enquanto eu checava os instrumentos pensei ter ouvido alguma coisa. Eu me abaixei próximo a ela e ouvi um débil sussurro: "Não deixe que ele me leve, por favor, não deixe que ele me leve".


Apesar de chocada com o pedido, a enfermeira acreditou que ela apenas estava tendo algum tipo de pesadelo e que não havia porque se alarmar com a situação, afinal ela mesma já havia ouvido coisas piores.

Dias mais tarde, ela estava de plantão quando sentiu um súbito pressentimento de que havia algo errado com aquela senhora e resolveu averiguar. Ao abrir a porta sentiu um cheiro desagradável e uma sensação inexplicável de medo, "como se houvesse algo ruim ali dentro", mesmo assim deu um passo adiante e caminhou até a cama.

A paciente estava com os olhos abertos, a boca escancarada em um grito silencioso, seu corpo tremia sem parar como se estivesse em choque. A enfermeira se aproximou e apertou o botão de emergência e enquanto tentava oferecer ajuda, percebeu que os olhos da paciente se voltavam para o teto, logo acima de suas cabeças. Tomada de um medo súbito a enfermeira se voltou para ver o que aterrorizava a paciente. Ela descreveu o que viu da seguinte maneira:

"Era uma coisa escura que flutuava perto do teto. Parecia uma sombra que pulsava, surgindo e desaparecendo diante dos meus olhos. Tinha os contornos de uma pessoa, muito alta e esguia, mas dotada de um aspecto maligno. O susto foi tão grande que eu quase perdi os sentidos, nesse momento a senhora me segurou com força, enterrando as unhas no meu braço e dizendo: 'Não deixe essa coisa me levar'. Eu olhei de novo e a sombra desapareceu".

Os ajudantes entraram no quarto em seguida e fizeram o máximo para ajudar, mas foi inútil. A paciente morreu poucas horas depois com os olhos escancarados como se vissem algo ameaçador, algo que só ela podia enxergar, exceto por alguns segundos, quando a enfermeira também presenciou aquela sombra.

"Depois disso, larguei o emprego. Passei por um período muito difícil em que me sentia incapaz de cuidar de outras pessoas. Fui diagnosticada com depressão e tenho certeza de que a causa foi me deparar com aquela coisa. Mas consegui me recuperar e voltei a trabalhar. Mas ainda ouço as palavras daquela senhora aterrorizada: "não deixe ele me levar, não deixe ele me levar".


Enfermeiros no entanto não são os únicos profissionais que testemunham acontecimentos sinistros em sua profissão. Um paramédico contou na página EMCity uma experiência bizarra.

Ele estava transportando na ambulância um homem que havia sido encontrado inconsciente em um beco. Após prestar os primeiros socorros e prendê-lo na maca, o veículo seguia por uma avenida movimentada em direção a um hospital. 

"O sujeito de uns quarenta anos estava desacordado, mas por vezes abria os olhos e murmurava alguma coisa sem sentido: 'Oh, não, não, por favor', escreveu o paramédico. "Ele olhava para os lados, esquivando-se a cada momento, tentando levantar os braços como se para espantar uma presença invisível. Eu consegui acomodá-lo na maca e o prendi com as cintas. Pensei se tratar de alguém que havia consumido drogas, perguntei se ele havia usado algo, mas ele apenas respondia "Oh não, meu Deus, mande ele embora'.

A medida que a ambulância avançava, as coisas começaram a ficar estranhas.

"O paciente de repente abriu os olhos e soltou um grito horripilante. Seus olhos estavam vidrados e ele se agitou na maca de tal forma que pensei estar sofrendo um tipo de ataque. Corri para cima dele preparado para contê-lo, mas então ele começou a falar em uma língua que eu jamais tinha escutado. Ele falava sem parar, como se estivesse guinchando e entre uma palavra e outra gritava e gargalhava. Já vi de tudo trabalhando nas ruas, mas aquilo me deixou apavorado. Meu parceiro que dirigia a ambulância perguntou o que estava acontecendo e eu apenas consegui gritar de volta 'continue dirigindo".

"Finalmente chegamos a entrada do hospital, meu colega estacionou e abrimos a parte de trás da ambulância para retirar a maca. Enquanto fazíamos o transporte, o sujeito gritava, cuspia e tentava nos morder. Eu já vi episódios causados pelo uso de drogas pesadas, mas nada como aquilo".

"Seguimos com a maca até um grupo de enfermeiros que fazia a triagem vir ao nosso encontro nos auxiliar. Enquanto seguíamos pelo corredor, o sujeito gritava naquela língua estranha. Em seguida, enquanto eu reportava as condições gerais do paciente para um plantonista, ouvimos um grito ainda mais medonho vindo da sala para onde ele havia sido levado. Corremos para lá e nos deparamos com uma cena que jamais vou esquecer. O sujeito estava gargalhando enquanto os três enfermeiros que prestavam os primeiros socorros estavam caídos no chão, desmaiados".


O homem foi levado para uma sala de triagem onde sofreu uma convulsão e em seguida parada cardíaca fulminante. Ele morreu imediatamente. 

Os enfermeiros quando reanimados não foram capazes de explicar o que havia acontecido, eles simplesmente desmaiaram. Um deles, entretanto, foi categórico em afirmar que as "palavras do homem foram responsáveis pela repentina inconsciência". 

Investigações posteriores revelaram que o sujeito sofria de episódios recorrentes, e que quando mais jovem havia sido diagnosticado como esquizofrênico. Mas nada explica o que causou o desmaio dos enfermeiros que tentavam ajudá-lo ou mesmo a súbita parada cardíaca que causou a morte do sujeito.

Desde os seus primórdios, a Ciência Médica tenta traçar uma linha divisória entre o conhecimento e a espiritualidade. Uma fronteira bem definida que separa as nossas crenças religiosas daquilo que a ciência é capaz de compreender. Mas em certos momentos essa linha parece ser ultrapassada por coisas que não podem ser inteiramente compreendidas ou satisfatoriamente explicadas.

Nos relatos de alguns profissionais da área médica, encontramos vestígios de nossas superstições mais básicas a respeito da morte e da existência de entidades desconhecidas cujo propósito parece ser fazer o mal.

Seriam algumas pessoas à beira da morte perseguidas por essas entidades malignas? Com que objetivo?

2 comentários:

  1. Ótimo post, realmente assustador.
    O pior de tudo é que sempre que você vai a um hospital percebe toda aquela aura de tristeza e doença, deve ser mais horrível ainda quando algo inexplicavel assim acontece... Haha!

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  2. Luciano,

    Você conhece essa adaptação: http://www.youtube.com/watch?v=gZUFUqvkHiI

    Uma das melhores coisas sobre Lovecraft que eu já vi, uma mistura de Chamado de Cthulhu com Depoimento de Randolph Carter e sussurros de outros contos... um verdadeiro tributo ao Lovecraft ! Bem que você podia escrever sobre ele depois hehe

    Abraço

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